terça-feira, 14 de abril de 2009

Aly adverte: Este governo é nocivo - Faz mal à saúde!

"Há uma maré nos assuntos dos homens.
Que, se for bem aproveitada, os conduz à fortuna;
Perdida, a inteira viagem das suas vidas
Acaba em escolhos e infortúnios
"

Elevar as pessoas ao melhor de si mesmas é o segredo duma liderança forte - esta frase, que pertence a Jans Burns parece não ter sido lida na Guiné-Bissau.

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O GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU é incompetente. Senão vejamos: não consegue resolver os problemas do País, não pode determinar os nossos objectivos, não consegue sequer definir caminhos. O governo não sabe como eliminar a pobreza, nem criar uma economia próspera, nem reduzir a inflacção (nem sabe em quanto se situa), nem promover a alfabetização, nem fornecer energia. E, muito menos ainda, amansar a classe castrense. Pudera!

Na crise mundial actual, este governo da Guiné-Bissau não é a solução para os nossos problemas; o governo é o próprio problema.

Este governo é nocivo - faz mal à saúde! Existe apenas para servir os mais próximos do poder, os poderosos de camuflado e os mais bem-relacionados. A situação crítica por que passa o País deve-se aos muitos homens e mulheres que se empenharam, ao longo das últimas décadas, em agradar a uns quanto em lugar de lhes dizer o que eles precisam de ouvir. É a chamada política do sim, senhor.

Precisamos colocar um ponto final nas doutrinas traidoras e conspirativas trazidas da luta de libertação nacional. Precisamos de parar com a pregação do ódio e da violência. Afastemo-nos dos fanáticos, dos defensores do ressentimento e da intolerância, daqueles que desafiam a lei e dos que injectam veneno na corrente sanguínea da nação guineense.

Quem consegue apagar da memória e esquecer do que a pobreza e o ódio são capazes quando vemos as suas cicatrizes no rosto esperançoso e no corpo maltratado duma criança?

Falta liderança intelectual. Falta-nos um líder que, quando fala, assina um decreto, tome uma decisão, esta não seja proclamada apenas com a sua voz, mas com a voz de milhão e meio de guineenses. AAS