quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Procuradoria-Geral da República debaixo de fogo

Quando regressar a Bissau, o PGR Amine Saad deverá reservar pelo menos 48 horas para ler as várias cartas que ali tem sido depositadas.

11 anos depois, a família de Nicandro Pereira Barreto escreve ao PGR. "Continuamos a acreditar na Justiça" - uma boa tirada, sem dúvidas. Pois, o PGR da altura era...o Amine Saad. Consta que documentos desapareceram entre a PJ e o MP (ou vice-versa).
Nicandro Barreto, recorde-se, foi assassinado na sua residência. Foi PGR e ocupou vários cargos no Estado.

"Será Verissímo Seabra um indulgente?" - pergunta a família do assassinado CEMGFA e general de 4 estrelas. Estavámos em 2004. Henrique Rosa, Presidente de Transição, diz a família, "reagiu passivamente". De Kumba Yala, recordam uma passagem num seu discurso anterior aos acontecimentos: "Digam ao Verissímo que no dia em eu estiver a falar ele não estará presente". A rentrée promete. AAS