segunda-feira, 26 de março de 2012

Guiné-Bissau contra cinco camaradas

"Parece brincadeira e muita coincidência! Amilcar formou o PAIGC com 5 camaradas e hoje a Guiné Bissau terá que ir ao embate contra 5 camaradas (Manuel Serifo Nhamadjo, Afonso Té, Henrique Pereira Rosa, Serifo Baldé e Koumba Yalá), cujos resultados obtidos nas urnas, se somados, não dão para justificar a sua posição de quem quer ganhar eleições.

O caricato de tudo reflecte na forma como esses camaradas dizem uma coisa e a seguir fazem o contrário. Será que a Guiné aceitará perder o embate contra esses camaradas, com acções que mostram claros que sofrem de quaisquer desvios? Só houve um dia de reflexão, que não é suficiente para esquecer promessas feitas durante duas semanas, sobre a paz, aceitar quem Deus atribuir a sorte de mandar, justiça, estabilidade, desenvolvimento, e muitos adjectivos, hoje, incompreensíveis pelos mesmos 5 camaradas.

Não devia haver dificuldades por parte dos 5 camaradas, se notarem que o seu capitão de equipa fora escolhido para a segunda volta pela CNE. Para o efeito exorto que façam, pura e simplesmente, o que é comum para qualquer equipa. Ter o espírito de equipa! Ajuntar e ver se conseguirão ganhar contra a vontade da maioria.

A tardia reacção da parte dos 5 camaradas está a complicar o país em termos económicos. A título de exemplo, no ano passado, 3 meses de campanha de cajú meteu para os cofres da Guiné aproximadamente 20 milhões de dólares. O país não deve perder a mesma oportunidade este ano. Será prejudicial aos agricultores, que vossa presidência nunca reconhecerá.  Aliás proferir certas palavra como “Somos democratas. Queremos que as eleições sejam transparentes e não fraudulentas” e agir de forma contraria é nada menos que insultar o próprio país e todos quanto lá estão.

Para que haja a paz e estabilidade no país, evitando perturbações, é necessário que se desvie da obcecação pelo poder, ainda por cima sustentado por argumentos expirados de conceitos e percepções que não têm utilidade no tempo em que hoje se vive.

A escolha do povo deve ser respeitada para quem é democrata. O povo escolheu desta vez quem achou ter a preparação e a ética para levar o país avante. Talvez os 5 camaradas pensam que o Estado guineense é uma taberna ou o mercado de Bandim. Os resultados conseguidos actuaram com razão da escolha de quem foi escolhido. Os 5 camaradas não deram provas suficientes para merecerem a voto da maioria. Entretanto, aceitai a regra ditada pela maioria.

Futuramente, quando conseguirem fazer sintonizar a vossa formação académica com os superiores interesses da Guiné, estarão em condiçoes de não discutirem resultados que deixam claro a vitoria do vencedor.

Quem cujo efeito de reconhecimento de resultado conta é a maioria e não um punhado de pessoas.
O país não parará porque quem apresentou fraudes, pode até ser quem as fabricou! 
E, dizer “não há segunda volta e nem terceira volta para Presidente da República”, embora não seja próprio para presidente, é da exclusiva competência e próprio da CNE e não de um candidato isolado ou na companhia de mais 4 camaradas.  

Quem faz frente a vontade da maioria esclarecida, só tem que aprender aceitando a derrota!
Viva a democracia!

A verdade liberta!

Guiné lanta"