quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Espancamentos, Desvios e Construções, S.A.


Sobre o espancamento de que foi vítima o Presidente do Conselho de Administração dos Portos da Guiné-Bissau, Armando Correia Dias, consta que ele usava o nome do CEMGFA António Indjai nas falcatruas feitas na APGB (dava isenções e ia buscar o dinheiro por fora com o argumento de que era para o general e CEMGFA). Descoberto o esquema, António Indjai mandou reter uma viatura "isentada" e o ACD chamado à razão... veio a reclamação do "isentado" junto do "isentor ACD". Também o ACD é acusado de ter comprado uma carrinha Ford cor de vinho, nova em folha, desconhecendo-se no entanto onde a terá escondido...

Voltando ao espancamento. Discussão puxa discussão, Armando Correia Dias ter-se-á exaltado e dito "n'sta ja fartu di bôs, balantas" (já estou farto de vocês, os balantas), e o resto é o que japá se conhece. O PCA, disse uma fonte ao ditadura do consenso, tinha cometido esse sacrilégio antes. Resultado: teve que se prostar diante do António Indjai, a chorar, desmentindo tudo e pedido desculpas. Contudo, desta desta vez levou pela medida grande. Ditadura do Consenso apurou ainda que os desvios feitos na APGB, muitos deles 'por conta' de António Indjai, ascendem a mais de 600 milhões de Fcfa (perto de um milhão de euros).

Finalmente, e para repôr a verdade, o que se diz das construções do António Indjai em Djugudul não correspondem à verdade. O CEMGFA António Indjai está, isso sim, a construir, em pleno centro de Mansoa um hotel de 3 andares, que fica mesmo junto ao Hospital dessa vila e cujo panorama se vê muito bem a partir da Escola Central de Mansoa. AAS